Karol Mendes

Nem sei se posso me chamar assim, bom, não com toda a grandeza que o nome exige.
A verdade é que eu amo muito escrever seja lá o que for, e tenho sérios ataques quando fico sem ler. Deve ser pela minha criação estranha que me colocou de certa maneira nesse mundo da literatura e da arte rapidamente.
Quando eu era pequena gostava muito de "devorar os livros", como citava minha mãe, então peguei o hábito de aprender a ler e a escrever e principalmente a estudar. Não que eu tenha sedo uma completa retraída rata de bibliotecas mais sim uma pessoa "normal" que era loucamente apaixonada pela arte da fantasia.
Depois de um tempo eu queria entender os poemas, como os autores sentiam aquilo e transformavam em palavras completamente ambíguas e bonitas transformando o texto coerente verbalmente parecer completamente incoerente mexendo instantaneamente com as reações do leitor, como se estivesse ali presenciando tal acontecimento ou sentimento.
Comecei a escrever poemas, textos ou seja lá o que posso chamar e criei o hiperativa singular, um blog meio que repleto do meu lado mais sentimental, que de alguma maneira mostra todo o meu ser em palavras.
Comecei a me interessar mais por poemas com o tempo, assim que fui descobrindo mais sobre personagens também descobri mais sobre mim. Sobre minhas fraquezas e forças, defeitos e qualidades, descobri do que mais gosto e do que menos gosto. Acidentalmente vagando pela vida de outras pessoas em páginas descobri quem eu sou em vida.
Procurei em várias e várias prateleiras um pouco de mim, mais pensar quem eu sou é muito fácil eu posso me idealizar, agora sentir quem sou é completamente involuntário. Como citou minha autora preferida Clarice Lispector, pensar é um ato, sentir é um fato.
Ok, eu sei que posso falar mais sobre mim aqui sem deixar você babando de preguiça, eu Kah sou mais louca, mais brincalhona, mais sorridente. Eu Karolynne sou mais pensativa, mais observadora, mais quieta, mais tímida e mais sábia, mais escritora, mais cheia de conselhos. Eu Karol sou mais ativa, mais estourada, mais chata, mais irritante, menos compreensiva, mais extremista.
Falta só descobrir quem eu sou realmente... Ou eu sou todas elas?
Enfim, desde pequena eu já gostava bastante de meninas e meninos ou seja eu era/sou bi. Isso também foi um fato que eu acho que todo o escritor é, porque para escrever a mente tem que estar aberta sem preconceitos e eu diria sem medos... Mais meus medos me rendem bons textos.
Outra característica muito minha é esse meu instinto de transformar coisas ruins em coisas boas, eu sinto e de repente transformo em matéria positiva (Acho que li muito Pollyana quando eu era pequena).
Também falo muito que o penso, apesar de apreciar muito a arte de calar, eu gostaria de ser uma pessoa mais quieta e na minha (mais isso só acontece comigo quando eu sou "Karolynne") mais normalmente vivo muito alegre, sorridente e falando de mais. Deve ser porque quando eu estou animada recebo melhor a energia das pessoas, percebo mais rápido o que se passa em suas mentes e corações e como em um segundo entendo e guardo, eu gosto de saber o que as pessoas sentem. Mais quando estou mais na minha estou recebendo toda a minha própria energia e sabendo somente o que eu sinto, o que me parece um pouco egoísta. Se me lembrar de algo mais eu posto.